* França debate casamento homosexual 0 -- 0 França debate casamento homosexual Por Ana Navarro edro, Paris -- * Partilhar no Google+ A direcção do Partido Socialista Francês (PSF) enveredou pela defesa da igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais ao recomendar ao seu grupo parlamentar a preparação, até ao Outono, de uma proposta de lei autorizando o casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo e adopção de crianças por casais homossexuais.Esta iniciativa não estava na agenda política do PSF. Iniciador de uma reforma que permite uma forma de união entre pessoas do mesmo sexo - o PACS, a meio caminho entre o casamento e a união livre -, o PSF entendia não abrir nos próximos anos a polémica sobre o casamento homossexual, e ainda menos a adopção de crianças por homossexuais. Mas a concorrência entre líderes do PSF para as presidenciais de 2007 - que é já feroz dentro do partido -, assim como a ausência de um programa político alternativo viável para as eleições europeias de 13 de Junho próximo, acabaram por conduzir a esta decisão. Com efeito, a aceleração, brutal, veio de Dominique Strauss- Kahn, um antigo ministro da Economia que ambiciona chegar ao Eliseu.Em declínio de notoriedade, Strauss-Kahn deu uma entrevista ao jornal "Libération", na qual se diz favorável ao casamento ente homossexuais: "Para mim, é sim". Publicada na terça-feira de manhã, a entrevista provoca o pânico junto dos outros candidatos à candidatura presidencial socialista."O que está a mais naquela frase, é o 'para mim'", observou, mordaz, o seu rival "presidenciável" e antigo primeiro-ministro Laurent Fabius, que fora o primeiro a manifestar-se a favor do casamento "gay", há já um ano. Bertrand Delanoë, outro peso pesado do PSF e presidente da Câmara de Paris, que nunca escondeu a sua homossexualidade, não podia ficar silencioso neste capítulo. Apanhado de surpresa, o primeiro secretário do PSF, François Hollande, não quis ficar atrás, propondo então à votação do "bureau" nacional do partido a apresentação, ou não, de uma proposta de lei sobre o casamento "gay".Esta corrida suscitada por ambições pessoais deixa dubitativos outros dirigentes socialistas, mas que se calam com medo de serem acusados de homofobia. Só a companheira de Hollande, Ségolène Royale, ousou expressar dúvidas quanto ao desencadeamento deste processo, que lhe parece mais prematuro em França do que em Espanha (onde o chefe de governo socialista, José Zapatero, tomou posição a favor de uma legislação permitindo os casamentos homossexuais). Segundo uma sondagem do instituto IFOP para a revista feminina "Elle", 64 por cento dos sondados consideram que os casais homossexuais deviam ter o direito de se casarem, contra 35 por cento que se dizem opostas. Quanto à possibilidade de adopção de uma criança por um casal homossexual, 49 por cento das pessoas interrogadas são a favor, exactamente a mesma percentagem dos que são contra, e dois por cento dizem não terem qualquer opinião sobre o assunto.Mas se a questão surgiu com tanta força na campanha eleitoral, é porque, em finais de Abril, o deputado ecologista (Verdes) Noël Mamère, anunciou que vai celebrar um casamento homossexual a 5 de Junho em Bègles, onde é presidente da Câmara. Desde então, a Câmara de Bègles recebeu vários pedidos de casais homossexuais para os casar. Esta iniciativa devia "entalar" a direita, actualmente no poder, e muito conservadora nesta questão. Philippe de Villiers, presidente do partido ultraconservador Movimento Pela França, foi um dos raros políticos a reagir, qualificando de "provocação libertária" a "paródia de casamento" proposta pelo deputado ecologista. Antigo candidato dos Verdes às presidenciais de 2002, Noël Mamère considera, porém, que não se coloca na ilegalidade porque, afirma, "o artigo 114 do Código Civil não especifica o sexo das pessoas que se casam". Um ponto de direito que levanta a questão da legalidade do acto do autarca, mas que, no fundo, nada diz sobre a validade desta união. Ora, para o ministro da Justiça, Dominique Perben, o casamento homossexual que Noël Mamère entende celebrar "será pura e simplesmente nulo, porque é contrário à lei". Perben explica este ponto de Direito: "O artigo 75 do Código Civil especifica claramente que o presidente da Câmara recebe de parte a parte, e uma a seguir à outra, as declarações de que querem ser marido e mulher. Afirmar que a diferença de sexo entre os cônjuges não está inscrita no Código Civil é uma mentira". O ministro disse ainda que, para maior clareza, o Ministério Público poderá opor-se a este casamento "a priori", ou desencadear uma acção de nulidade "a posteriori". * A propósito da aprovação em votação final global da lei do divórcio, que acaba com o divórcio litigioso, Alberto Martins repudiou as declarações de Ferreira Leite feitas na terça-feira, durante uma entrevista à TVI . Nessa altura, a líder do PSD disse que o casamento servia para a procriação. “Isso é um tempo do passado”, disse, salientando que o CDS-PP e que o PSD se opuseram às alterações à lei do divórcio ontem aprovadas. Desafiado a revelar o momento em que o PS avançará com uma proposta sobre o casamento homosexual, Alberto Martins deixou entender que será apenas na próxima legislatura. Em termos pessoais, o dirigente socialista considerou conservadora a posição de Ferreira Leite ao opor-se contra o casamento gay. * * * Partilhar no Google+ Durão Barroso conseguiu livrar-se nos últimos dias de dois dos comisssários mais contestados da sua equipa, mas terá ainda de proceder a mudanças em pelo menos mais dois para satisfazer as exigências de remodelação do Parlamento Europeu (PE).Rocco Buttiglione,nomeado pelo governo italiano e a quem Durão Barroso atribuira o pelouro da Justiça, Liberdade e Segurança, foi o primeiro a desistir do cargo, no sábado, depois da fronda que provocou no PE com as suas teses em defesa da família tradicional e contra o casamento homosexual. Ontem foi a vez do governo da Letónia anunciar a retirada, a pedido de Durão Barroro, de Ingrida Udre, outro dos nomes mais contestados pelos eurodeputados devido a um passado de eurocepticismo e de irregularidades no financiamento do seu partido político. Riga anunciou logo a seguir a nomeação de Andris Piebalgs, de 47 anos, ex-ministro das Finanças, ex-embaixador junto da UE, e actual chefe de gabinete da primeira comissária letã, Sandra Kalniete, membro da equ ipa cessante de Romano Prodi.Mesmo se o afastamentro destes dois comissários facilita a tarefa de Durão Barroso, tudo indica que estão longe de ser considerados suficientes pelo PE que, na semana passada, e sob a ameaça de uma derrota humilhante, obrigou o presidente indigitado da Comissão a retirar a equipa e a prometer uma remodelação. O braço de ferro com o PE impediu a nova Comissão de entrar em funções como previsto a 1 de Novembro. Pelo menos mais dois comissários foram assumidos pelo PE como inaptos para assumir os cargos previstos: a holandesa Neelie Kroes e o húngaro Lászlo Kovács. A primeira, a quem Barroso atribuiu a política de concorrência, o posto mais poderoso da Comissão a seguir ao de presidente, está em risco de se tornar numa comissária em "part-time" devido aos inúmeros conflitos de interesses que a sua extensa carreira no mundo dos negócios poderá provocar com as suas funções europeias. O segundo, pelo fraco conhecimento que demonstrou do pelouro da energia.De ac ordo com um responsável húngaro, Barroso não pediu a Budapeste a substituição de Kovácz, ao contrário do que acontecera com Ingrida Udre: neste último caso, um porta-voz do governo de Riga disse expressamente que Barroso "em carta ao primeiro-ministro letão, pediu a nomeação de outro candidato". A mesma fonte húngara manifestou a esperança que esse pedido não se concretize no caso de Kovácz, precisando que Budapeste não tem qualquer intenção de o substituir, embora admitindo uma eventual alteração de pelouro.Holanda resiste à mudançaJá os holandeses emitiram ontem sinais de resistência firme à substituição da "sua" comissária, e mesmo da eventual atribuição de outras responsabilidades. O problema de Barroso neste caso é que Kroes foi nomeada por Haia em resposta ao seu pedido de obter pelo menos oito mulheres no total dos vinte cinco comissários, o que dificulta agora a sua substituição. Bernard Bot, ministro holandês dos negócios estrangeiros não deixou aliás ontem marg Diga Leitor / Carta ao Director Casamento Homosexual Carlos Brum Melo / 18 de Fev de 2009, 17:12 -- O recente lançamento da proposta de legislação sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo suscita um debate jurídico, ideológico e sociológico que se torna interessante desenvolver, explicitar e delimitar. Em termos jurídicos, o ordenamento jurídico português actualmente obsta ao casamento entre pessoas do mesmo sexo (art.1577º do Código Civil), uma vez que apenas permite expressamente o casamento entre pessoas de sexos diferentes. No entanto, a recente doutrina tem sustentado a existência de uma desarmonia sistemática e inconstitucional. Na opinião do Professor Jorge Duarte Pinheiro (Escola de Lisboa), suscita-se uma incompatibilidade do preceito com o art.13º, nº2 da Constituição da República Portuguesa, no qual dispõe que: “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, (...) ou orientação sexual.”. O mesmo ordenamento jurídico tem uma visão do casamento civil não no sentido da pura perspectiva biológica da procriação mas no reconhecimento de direitos e obrigações aos conjugês que comunham do mesmo leito, mesa e habitação. É a razão pela qual se justifica a impossibilidade de dissolver o casamento civil com justificação exclusiva baseada na impotência sexual do outro cônjuge. No campo ideológico, é necessário observar que a cultura portuguesa se funda em tradições profundamente católicas. Porém, não se deve confundir a modalidade de casamento católico com o civil. O casamento católico rege-se pelas respectivas normas canónicas, no qual o ordenamento jurídico não se imiscui, apenas reconhecendo efeitos civis decorrentes da sua celebração através da Concordata da Santa Sé celebrada com o Estado Português em 2004 (vigora em Portugal um sistema de casamento civil facultativo). A eventual introdução do casamento entre pessoas do mesmo sexo será uma forma de casamento civil, e não católica. É uma questão que vem suscitando a confusão da comunida de e dos menos informados, que poderão pensar que a abertura do casamento civil a pessoas do mesmo sexo irá levar essas pessoas a “casar pela Igreja”, contrariando e violando os preceitos canónicos. Em termos sociológicos, é necessário analisar a abertura do casamento homosexual no contexto actual. Existe o perigo de a eventual inovação (e ruptura) legislativa num sentido diverso do actual criar um costume contra legem (prática habitual e reiterada com a convicção de obrigatoriedade desconforme com a lei) que force a mesma a não aceitar esta forma de casamento, como forma sancionatória resultante das profundas convicções católicas da sociedade portuguesa. Por outro lado, a mentalidade da mesma tem-se vindo a alterar e demonstrar maior abertura à concessão de direitos aos indivíduos do mesmo sexo que vivam em comunhão. Actualmente a Lei da União de Facto já reconhece certos direitos e que ninguém contesta. Igualmente no tema do aborto que suscitou enorme controvérsia, uma vez legis lado sobre a matéria deixou de se verificar um juízo recriminador mas uma aceitação generalizada. Portugal, tem tradição histórica de ruptura com os costumes e preconceitos sociais que o projecta no sentido da vanguarda da convivência social e reconhecimentos dos direitos, liberdades e garantias pessoais (relembrando a abolição da escravatura em 1869), parece acompanhar a tendência comunitária de alguns países da União Europeia (Holanda, Bélgica e Espanha) e de alguns Eurodeputados (baseando-se no Princípio do reconhecimento mútuo dos casais). O momento é de ponderar a importância deste valor na concepção de comunidade actual, e o eventual impacto da ruptura através da extensão de direitos, liberdades e garantias a casais do mesmo sexo que pretendam ver reconhecidos entre si as mesmas pretensões que qualquer outro casal como obrigação de alimentos ou vantagens fiscais, assim como o direito à identidade pessoal e ao desenvolvimento da sua personalidade. #O Meu Bem Estar » Feed O Meu Bem Estar » Feed de comentários Feed de comentários de O Meu Bem Estar » Casamento homosexual é bom para a saúde Adolescentes são sensíveis às calorias Um bom abraço faz bem a tudo! IFRAME: //www.googletagmanager.com/ns.html?id=GTM-TJLBH8 -- + Sérgio Lima Casamento homosexual é bom para a saúde Por admin | em Dezembro 18, 2011 | 0 Comentários #IP Jornal Feed RSS RSS .92 Atom 0.3 Feed de comentários de IP Jornal » Já é permitido casamento homosexual na Argentina Ataque em Kandahar oito pessoas Benfica mata no final do estágio Logótipo Newsletter IPJornal -- ____________________________________________________________ Pesquisar Já é permitido casamento homosexual na Argentina Já é permitido casamento homosexual na Argentina IFRAME: http://www.linksalpha.com/social?blog=IP+Jornal&link=http%3A%2F%2Fwww.ipjornal.com%2Fnoticias-internacionais%2F424444_ja-e-permitido-casamento-homosexual-na-argentina.html&title=J%C3%A1+%C3%A9+permitido+casamento+homosexual+na+Argentina&desc=O+governo+argentino+aprovou+hoje%2C+dia+14+de+Julho%2C+o+casamento+entre+duas+pessoas+do+mesmo+sexo.+Esta+vota%C3%A7%C3%A3o+foi+um+sucesso+com+a+maioria+dos+votos+foi+positivo.%28+Sim+ao+casamento+homossexual%29.+A+%C3%BAnica+diferen%C3%A7a+entre+os+casamentos+normais+e+os+casamentos+homossexuais+%2C+%C3%A9+que+em+vez+de+serem&fc=333333&fs=arial&fblname=like&fblref=facebook&fbllang=pt_PT&fblshow=1&fbsbutton=1&fbsctr=1&fbslang=en&fbsendbutton=0&twbutton=1&twlang=pt&twmention=&twrelated1=&twrelated2=&twctr=1&lnkdshow=noshow&lnkdctr=1&buzzbutton=1&buzzlang=pt_PT&buzzctr=1&diggbutton=1&diggctr=1&stblbutton=1&stblctr=1&g1button=1&g1ctr=1&g1lang=en-US O governo argentino aprovou hoje, dia 14 de Julho, o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Esta votação foi um sucesso com a maioria dos votos foi positivo.( Sim ao casamento homossexual). A única diferença entre os casamentos normais e os casamentos homossexuais , é que em vez de serem chamados casamentos é chamado “união familiar igualitária”. Cá em Portugal é chamado “União de factos.” Na terça-feira passada, deu-se um protesto contra os casamentos homossexuais em Buenos Aires, constituído por dezenas de pessoas nas ruas da capital de Argentina. 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Tenison Pereira diz: #publisher FLAGRA » Feed FLAGRA » Feed de comentários Feed de comentários de FLAGRA » Patrão da Mozilla demite-se por causa do casamento homossexual FLAGRA -- * Home Notícias Sociedade Patrão da Mozilla demite-se por causa do casamento homossexual Martin Kliehm / wikimedia Martin Kliehm / wikimedia Patrão da Mozilla demite-se por causa do casamento homossexual 4 de Abril de 2014 ÀS 11:55 • Sociedade • POR Susana Valente -- Tweetar O director geral da Mozilla, Brendan Eich, viu-se obrigado a deixar o cargo que assumiu há apenas uma semana e meia por ter apoiado a campanha contra o casamento homossexual, na Califórnia. Um desfecho que ilustra bem o poder que as redes sociais têm nos dias de hoje. publicidade EDITORIAL Casamento homossexual: uma lei para 860 pessoas 05 | 11 | 2009 08.10H -- silvio | 08.11.2009 | 16.53Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não * COMO SE PODE SER CONTRA OS CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS SE ESTES EM NADA INTERFEREM NA VIDA PESSOAL DOS HETEROSSEXUAIS. OU SERÁ? NÃO VÃO SER CONVIDADOS. silvio | 08.11.2009 | 16.45Hdenunciar comentário -- @^@ | 07.11.2009 | 21.35Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não * Então se o casamento homossexual não tem importância ao ponto de ser prioridade, porque mexe com tanta gente? Expliquem-me. oye | 07.11.2009 | 18.08Hdenunciar comentário -- * E os G@YS repetem-se, repetem-se, repetem-se, r e p e t e m - s e... c o m o a s g a l i n h a s a o s c i l a r c o m o b i c o p o u s a d o n u m a l i n h a ? VIRO-DISCO-E-TOCO-MESMO | 07.11.2009 | 17.41Hver comentário denunciado * COMO SE PODE SER CONTRA OS CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS SE ESTES EM NADA INTERFEREM NA VIDA PESSOAL DOS HETEROSSEXUAIS. OU SERÁ? silvio | 07.11.2009 | 16.14Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não -- NUNES | 07.11.2009 | 09.42Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não * Obrigado cara Sra Isabel Stilwell! Fiquei assim a saber que é por causa de o Governo querer resolver já a questão dos casamentos homossexuais que a Educação vai piorar, o SNS vai pelo cano abaixo, e o processo Casa Pia vai continuar em suspenso. Obrigado pela qualidade da informação que me transmitiu! Ah, e gostei também quando relativiza as coisas dizendo que o assunto só interessa a 860 pessoas. Sendo assim, deixarei de ler o Destak e tudo aquilo em que você escreva, afinal no Destak pouca gente trabalha, por isso, que interessam umas parcas dezenas de pessoas? E você também é só uma, a sua liberdade de expressão só a si lhe interessa. Mais valia que acabassem com ela, sempre podia ser que os indicadores dos testes PISA nas áreas de leitura melhorassem. :) Romeu Monteiro | 07.11.2009 | 00.05Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não -- * Cara Isabel Stilwell, Sou leitor assíduo do jornal Destak e da sua coluna editorial, com a qual simpatizo. No entanto, a coluna de quinta-feira, dia 5 de Novembro de 2009, revelou-se deveras lamentável. Começa logo pelo título: “Casamento homossexual: uma lei para 860 pessoas”. Sei que teve em conta o número de casamentos homossexuais praticados em Espanha desde a sua aprovação em 2005 para extrapolar para a realidade portuguesa. Devo primeiro que tudo esclarecê-la que esta lei não diz respeito apenas àqueles que querem ou irão efectivamente casar após aprovação da lei. O que está em causa nesta legislação é a liberdade de escolha que todos os cidadãos homossexuais portugueses poderão fazer daí em diante, optando livremente por casar ou não casar. Esta é portanto uma lei que diz respeito a muito mais que 860 pessoas! A coluna continua enumerando tópicos que, na sua opinião, são prioritários relativamente ao casamento homossexual, nomeadamente a Educação, saúde e Justiça. Ora, legislar nesta temática é educar, não só os jovens alunos mas toda a população, educar contra a discriminação e preconceito. No que diz respeito à saúde, e se a memória não me atraiçoa, julgo ter lido por várias vezes os seus conselhos para darmos valor aos pequenos detalhes da vida, almejando a felicidade, porque ao sermos mais felizes somos também mais produtivos e saudáveis. Pois bem, a impossibilidade de duas pessoas que se amam manifestarem a sua união perante a sociedade é do que mais angustiante, degradante e triste pode haver. E sim, este é um tema gritante do estado da nossa Justiça. Estas pessoas (homossexuais naturalmente, uma vez que as heterossexuais a nada estão impedidas) são severamente injustiçadas, vendo os seus direitos básicos serem espezinhados diariamente. Caso duvide, leia o artigo 13º (Princípio da igualdade) da VII revisão constitucional (de 2005) da Constituição da República Portuguesa: “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”. Desta forma, legalizar o casamento homossexual é um passo maior para sanar a nossa Justiça! É compreensível que quem não se depara com esta situação na primeira pessoa possa achar que esta não deve ser uma prioridade, nem agora, nem nunca, mas, em suma, a sua opinião é o reflexo do preconceito generalizado e enraizado na sociedade portuguesa, de que os homossexuais são cidadãos de segunda, uma minoria que ao contrário de muitas outras, nem deve ter quem lute pelos seus direitos. Jorge Santos | 05.11.2009 | 22.31Hdenunciar comentário -- bora lá | 05.11.2009 | 17.29Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não * Pois é, eu acho que o Governo está a encarar as prioridades como eu encaro a arrumação da minha casa ... pelas coisas pequeninas, as que dão menos trabalho. É, é uma forma de fazer as coisas, quando não se quer ter muito trabalho. Referendar o casamento homossexual? Acho muito bem. Se se aproveitar a ocasião e se se referendar o casamento "hetrosexual". Dakota | 05.11.2009 | 17.25Hdenunciar comentário Tem a certeza que pretende denunciar este comentário? sim não terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 Casamento homossexual:'Sim' venceu Na sondagem Fiat Lux sobre o casamento homossexual o 'Sim' venceu. A única coisa que isto prova é que os frequentadores deste blog são, como o seu humilde "gestor" , pessoas tolerantes. Foram estes os resultados: Casamento homossexual Sim 42 (51%) Sim,mas sem direito a adopção 9 (10%) -- Segue-se nova sondagem. Votem, porque "o voto é a arma do povo" :) Publicada por Fiat Lux à(s) terça-feira, fevereiro 02, 2010 Etiquetas: Casamento homossexual Sem comentários: -- o Votem o Conversas privadas ... em público o Casamento homossexual:'Sim' venceu o Foi neste Obama que "votei" o Uma campanha Alegre :) #Mais Opinião » Feed Mais Opinião » Feed de comentários Feed de comentários de Mais Opinião » Casamento homosexual? – Francisco Duarte Mais Opinião -- * Crónicas de Natal Casamento homosexual? – Francisco Duarte Posted on 24/01/2013 by maisopiniao in Últimas Crónicas // 0 Comments -- “Eu apoio o casamento homossexual. Acredito que os homossexuais têm o direito de serem tão miseráveis como o resto de nós.” #publisher Nacionalidade Portuguesa | Advocacia em Portugal » Feed Nacionalidade Portuguesa | Advocacia em Portugal » Feed de comentários Feed de etiquetas Nacionalidade Portuguesa | Advocacia em Portugal » casamento homosexual ↓ Ir para o Conteúdo Principal -- * Tire suas dúvidas Início » casamento homosexual Arquivos do Blogue -- Gosto Carregando... Publicado em Casamento entre pessoas do mesmo sexo Marcados com: adoção casamento mesmo sexo, casamento gay, casamento homosexual, casamento mesmo sexo, casamento portugal, filhos casamento mesmo sexo Efeitos do Casamento em Portugal -- Gosto Carregando... Publicado em Casamento entre pessoas do mesmo sexo, Judiciário Português Marcados com: adoção casamento mesmo sexo, casamento gay, casamento homosexual, casamento mesmo sexo, casamento portugal, filhos casamento mesmo sexo Emolumentos associados ao processo de casamento -- Gosto Carregando... 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Publicado em Casamento entre pessoas do mesmo sexo Marcados com: adoção casamento mesmo sexo, casamento entre pessoas do mesmo sexo, casamento gay, casamento gay em portugal, casamento gay portugal, casamento homosexual, casamento mesmo sexo, casamento portugal, filhos casamento mesmo sexo Pesquisar por: ____________________ Ir segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 Casamento homosexual - porquê dar tiros na adopção? Publicado por AG favorito | Partilhar [categorias.png] : casal homossexual, casamento homossexual, igualdade no casamento, papa francisco B. Sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo Junho 26 2014 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casal homossexual, casamento homossexual, filhos, igreja e homossexualidade, igreja e o futuro, pastoral da família, sínodo da família, união de facto Cinco Razões pelas Quais Nelson Mandela é uma Figura Ímpar na Defesa dos Direitos das Pessoas Homossexuais Dezembro 06 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, direitos civis, direitos humanos, igualdade no casamento, nelson mandela Hoje, sinto vergonha da minha igreja: uma resposta à Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa Novembro 16 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : carta pastoral, casal homossexual, casamento homossexual, conferência episcopal portuguesa, ideologia de género, inclusão, tolerância NOTA À IMPRENSA 05/ 2013 Novembro 14 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, conferência episcopal portuguesa, ideologia de género, notas de imprensa NOTA À IMPRENSA 04/ 2013 Novembro 02 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, notas de imprensa, sínodo sobre a família, vaticano, vaticano ii IGUALDADE NO CASAMENTO TORNOU-SE LEI. PARABÉNS INGLATERRA E PAÍS DE GALES! Julho 15 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casal homossexual, casamento homossexual, casamento homossexual no mundo Pode a igreja alguma vez reconciliar-se com as uniões entre pessoas do mesmo sexo? Julho 07 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, igreja e homossexualidade, igreja e o futuro, teologia O Eixo da Discriminação Abril 24 2013 Os grupos detratores do casamento homossexual alimentam o ódio homofóbico no mundo durante a aprovação de leis igualitárias -- Não faltam motivos de regozijo para os partidários dos direitos para todos. Contudo, convém não perder de vista a reação originada pelo avanço. Em França viveu-se nas últimas semanas uma banalização do discurso homofóbico, tendo inclusive ocorrido ataques violentos em Bordéus, Lille e Paris. Os opositores da igualdade no casamento usaram um vasto reportório de formas de protesto. Para o seu esforço online apoiaram-se na tecnologia proporcionada pela Opus Fidelis, um grupo cristão que trabalha para a Organização Nacional do Casamento, dos Estados Unidos. Esta organização encontra-se empenhada na criação de uma Organização Internacional para o Casamento (leia-se, contra o casamento homossexual), uma autêntica Internacional da Discriminação, que se está a preparar para influenciar os debates em países como a Irlanda. -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, direitos civis, direitos humanos, homofobia, igreja católica, igualdade no casamento, vaticano França converte-se no 14.º país no mundo a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo Abril 23 2013 -- favorito | Partilhar [categorias.png] : casamento homossexual, frança, igualdade no casamento « mais antigosPágina Inicial [sobrenos.png] -- França converte-se no 14.... [maispopulares.png] «CASAMENTO HOMOSSEXUAL» P... 2 comentários Casamento ‘ gay’ portuguê... -- casal homossexual(24) casamento homosexual(2) casamento homossexual(49) casamento homossexual no mundo(4) católicos e homossexuais(3) -- RSS Comentários RSS Tag casamento homossexual sexta-feira Casamento Homossexual: Faculdade de Direito de Lisboa vai analisar enunciado polémico Prova pedia avaliação constitucional sobre casamento entre humanos e animais vertebardos domésticos Casamento Homossexual: Faculdade de Direito de Lisboa vai analisar enunciado polémico Por Lusa Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa deverá apreciar na próxima semana o enunciado de um exame, relativo ao casamento homossexual, que alguns alunos afirmam ser uma "provocação discriminatória e ridícula". Na prova de Direito Constitucional II, o regente da cadeira, Paulo Otero, propôs um enunciado segundo o qual a Assembleia da República aprovou um diploma que permite o casamento poligâmico entre seres humanos e entre humanos e animais vertebrados domésticos, como "um complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo". -- Um certo Portugal cheira mal... tresanda!!! Não só pelas causas marialvas que uns defendem, mas também pelas contra-causas que outros propõem... Etiquetas: Casamento homosexual, faculdade de direito, Paulo Otero posted by Macro at 02:18 Vocalista dos Future Islands temeu morrer a caminho do Primavera Sound Daniela Mercury anuncia casamento homosexual com jornalista brasileira Anúncio feito via Instagram 2013-04-04 01:12 inserido por Sara Novais #ZAP » Feed ZAP » Feed de comentários Feed de comentários de ZAP » Primeiro casamento homossexual numa prisão portuguesa Notícias ZAP * Home -- Sociedade Família, Homossexualidade, Justiça, Porto Primeiro casamento homossexual numa prisão portuguesa 29 Maio, 2014 por ZAP -- Patrícia e Teresa, com idades entre os 30 e os 40 anos, são o primeiro caso de uma união matrimonial homossexual numa cadeia portuguesa, de acordo com a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR). O Jornal de Notícias descreve que as duas reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, celebraram uma cerimónia simples devido às regras de segurança da prisão. Fonte prisional afirmou ao jornal que “o casamento homossexual foi encarado pela maior parte das reclusas com grande naturalidade, mas ainda houve uma parte da comunidade prisional que gozou com a situação”. De acordo com o Correio da Manhã, a direção do estabelecimento prisional, onde Patrícia e Teresa cumprem penas por furtos, cedeu uma cela especial para viverem juntas. * seguinte » O artigo definitivo sobre o casamento homossexual? * João Galamba -- Pergunta-me você, num comentario que recebi por mail mas que não encontrei ainda aqui (talvez um problema técnico) se concordo com o casamento incestuoso, e se não fôr o caso, como posso fundamentar a minha posição. A minha resposta é a seguinte : não sei bem explicar o fundamento das regras actuais que proibem o casamento incestuoso, que penso serem de dois tipos : umas biologicas e médicas (o problema da consanguinidade, embora creio que isto seja debatido), outras de natureza sociologicas, ou antropologicas (tratar-se-ia de uma norma fundamental de todas as sociedades humanas). No entanto não me parece que existam movimentos com força significativa em favor da abrogação dessas regras, que julgo existirem na esmagadora maioria dos sistemas juridicos. Também não conheço, directamente ou indirectamente, ninguém que se afirme lesado por essas regras, ou que se empenhe em convencer-me que elas são ilegitimas. Não tenho, pois, opinião muito firme sobre o assunto mas, se fosse necessario tomar posição, procuraria informa-me melhor acerca do assunto. O caso é bem diferente em relação ao casamento homosexual. Tenho amigos e amigas homosexuais, alguns formam casais perfeitamente comparaveis com os casais heterosexuais, em todos os aspectos. Não vejo nada na orientação sexual dos homosexuais que conheço, que os possa impedir de fundar uma familia e de viver numa situação "matrimonial" como aquela que eu vivo com a minha mulher. Mais, consigo perfeitamente entender, e mesmo identificar-me com as suas reivindicações. Como todas as pessoas normalmente constituidas, tenho "tendências" ou "pulsões" homosexuais. Penso que a minha mulher também tem. Espero que as nossas filhas venham a ter. Posso por isso conceber que um individuo construa a sua sexualidade a partir de tendências, ou de pulsões, ou de inclinações, que não são as mesmas que as minhas, da mesmissima forma que posso conceber que alguém se sinta atraido por mulheres que não me atraem. Não vejo nisso nenhum motivo para considerar que as pessoas que têm uma sensibilidade diferent e da minha teriam menos aptidões do que eu para constituir uma familia, ou um casal de pessoas casadas. E percebo perfeitamente que elas possam ficar chocadas com uma regra que as exclui do casamento. Eu também fico, da mesma forma que ficaria chocado com uma regra que negasse direitos a determinadas pessoas em razão da sua pertença a uma raça, ou da sua religião, ou por perfilharem certas doutrinas filosoficas. Portanto não sou nem a favor nem contra o casamento incestuoso, e digo que a questão não tem incidência nenhuma sobre o problema debatido. Para todos os efeitos, os homosexuais pretendem apenas que lhes seja reconhecido o direito de casarem com pessoas do mesmo sexo se cumprirem todos os outros requisitos legais. Portanto não reinvidicam o direito de celebrarem casamentos incestuosos, com pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente... -- Também não conheço, directamente ou indirectamente, ninguém que se afirme lesado Até ver. E daí não sei. O caso é bem diferente em relação ao casamento homosexual. Em que aspecto? Tenho amigos e amigas homosexuais, alguns formam casais perfeitamente comparaveis com os casais heterosexuais -- joão viegas 03.07.2009 08:40 Caro Pinto, Não vou rebater de forma detalhada a sua argumentação(*), que me parece tocar nos principais pontos utilizados habitualmente para defender que existem motivos objectivos, ligados à historia e à função social da instituição casamento, para proibir o casamento homosexual (entre pessoas de mesmo sexo). Encontrara nos comentarios a este post muitos contra-argumentos, expressos de forma melhor que eu saberia fazê-lo. Apenas quero salientar o seguinte. Na minha opinião, ao contrario do que você afirma, não existe nenhuma vontade, por parte dos homosexuais, de descaracterizar a instituição casamento tal como existe hoje. O que eles querem mesmo é poder beneficiar desta instituição, das regras que a regulamentam e, talvez acima de tudo, do reconhecimento social, em termos de respeitabilidade, de imagem, etc. -- Pinto 03.07.2009 10:01 utilizados habitualmente para defender que existem motivos objectivos, ligados à historia e à função social da instituição casamento, para proibir o casamento homosexual (entre pessoas de mesmo sexo). Não é "defender que existem". Existem mesmo razões de carácter histórico que inviabilizam, do poto de vista racional, essa ideia. E não há qualquer proibição. O contrato está estruturado de uma forma para servir um fim. -- Copio o que já aqui foi escrito num comentário para que não lhe escape o que é o cerne da questão: Zapatero, disse, "não estamos a legislar para gentes remotas e estranhas. Estamos a ampliar as oportunidades de felicidade dos nossos vizinhos, dos nossos colegas de trabalho, dos nossos amigos e das nossas famílias e, ao mesmo tempo, estamos a construir um país mais decente. Porque uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros". Por isso, ninguém está a ser "moderno", quem defende o casamento homossexual está a defender uma questão de direitos humanos. Ponto final. Se tiver sorte, daqui a uns anos envergonhar-se-á da sua posição actual. + link do comentário + responder -- 2/ Não é apenas um contrato de afecto, mas o enquadramento de um relacionamento afectivo e sexual exclusivo, com todas as carateristicas reconhecidas hoje ao casamento heterosexual. Não penso que exista hoje aceitação social de que uma relação incestuosa resulta de uma "orientação sexual" merecedora da mesma protecção do que uma relação homosexual. Concedo que a redacção da regra (nas directivas europeias) é problematica nesse aspecto. 3/ Estamos a falar de lege ferenda e muitos dos seus comentarios derivam da indeterminação actual sobre a solução hoje vigente. Mas podemos aqui fazer uma distinção. 3i) Se aceitarmos que as regras actuais devem ser interpretadas em conjugação com o principio de não discriminação em razão da orientação sexual, e que isso conduz a admitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo, estamos ao mesmo tempo a assumir que as regras devem ser interpretadas tendo em conta a existência de casamentos entre pessoas de mesmo sexo, o que era obviamente ignorado pelo legislador em 1966. Isso não me parece levantar dificuldades intransponiveis. No exemplo que da, basta constatar que, por hipotese, estariamos a falar de um casal de mulheres, pelo que deveriamos afastar a aplicação da regra que determina que uma deve ser coniderada "o pai" da criança. Aceitar o casamento homosexual, é aceitar que no casamento não haja necessariamente um marido/pai e uma mulher/mãe. Isto levaria, obviamente, a um esforço de interpretação "correctiva" de muitas normas do codigo civil. 3ii) Mas você defende que o direito actual não permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Neste caso, estamos a falar de uma norma discriminatoria, precisamente porque impede algumas de pessoas de casarem com a pessoa com quem têm uma relação afectiva e sexual exclusiva (ou seja uma união do tipo das uniões previstas na norma), o que deriva incontestavelmente da sua orientação sexual. Ou seja, nessa hipotese, estamos a defender que a norma em vigor introduz um tratamento diferenciado entre pessoas colocadas em situações idênticas, por quererem celebrar uma união com o seu parceiro afectivo e sexual exclusivo. Ora a diferença de tratamento (uns podem casar-se, os outros não) não se encontra justificada por uma razão objectiva que não se relacione, pelo menos indirectamente, com a diferença das suas orientações sexuais... A unica forma de escapar a esta dificuldade seria defender que o casamento não tem nada a ver com um relacionamente sexual, mas isso parece-me indefensavel... + link do comentário -- Veja o meu segundo comentario. De facto, não digo que a questão da justificação da proibição do incesto não deva também ser debatida, mas é tecnicamente diferente da questão em apreço. Não se trata de uma questão de igualdade em razão da orientação sexual, contrariamente à do casamento entre pessoas do mesmo sexo. As duas questões não devem, pois, ser misturadas. A atracção por parentes não é uma "orientação sexual" no sentido da directiva e a admissão do casamento homosexual em nada põe em causa as regras actuais. Que essas regras possam ser debatidas em si, e mudadas, é outra questão. + link do comentário -- "Margarida Cordo e Adriano Vaz Serra" Já faltava. E o Manel ali da esquina, o que é que ele acha? Continuo à espera de estudos científicos relativos ao incesto e danos ou não danos. Ou estes não interessam? O interessante é que o Pinto acaba por não defender ou atacar o casamento homossexual, apenas põe os argumentos de lado, este funciona para a homossexualidade, mas também funciona para o incesto. Yay, já vos apanhei! Mas sabe que mais? Tem que dar uma argumento contra o casamento homossexual (anti-X) e não que X argumento é mau ou que este também se pode aplicar a outra realidade (e neste caso completamente distinta). + link do comentário + responder -- S 03.07.2009 16:24 E claro, muitos devem ter dito isso assim que foram permitidos os casamentos homossexuais. Por isso, está a ver, há quanto tempo eles estão à espera para que os casamentos incestuosos sejam legalizados... Quer uma cadeira para não ganhar um edema lixado e varizes? Veja lá... + link do comentário + responder -- A opinião é um direito de uma democracia, por isso aqui vai a minha. A argumentação acima apresentada dizendo que os homossexuais podem casar com pessoas de sexo oposto é uma das maiores palhaçadas que já vi, com um cheirinho de cinismo e muita insensibilidade. Se é verdade que pessoas inteligente podem ter essa posição, é um facto que pessoas sociopatas também podem ser inteligentes não sendo a inteligência destas um motivo para as querermos a jantar em nossa casa. Eu já expus os motivos pelos quais o casamento homossexual deve ser e tem der ser permitido, mas mais uma vez vou tentar explicar: As pessoas que se amam, devem poder partilhar uma vida em comum, e como todas as pessoas tem os mesmo direitos perante a constituição ( ter propriedade, constituir família, liberdade de expressão, etc) não é por serem do mesmo sexo que podem perdem direitos. { É uma das bases das constituições a igualdade dos cidadãos, e como se pode perceber , ao nascer-se com um orientação sexual não se pode ser excluído de um direito, constituir família, não tem que ver com quem se casa mas sim de se casar com quem se quer , dahhhh } Podem casar com pessoas de sexo oposto, mas como são homossexuais ou bissexuais, não querem, e como o casamento para algumas pessoas é um exercício de afectos e não uma cínica jura de amor num altar a uma divindade ausente, essas pessoas querem efectivamente partilhar os bens, ter direito a poderem visitar-se no hospital, terem acesso a planos de saúde, etc etc. -- José Barros 01.07.2009 17:10 Sou a favor da possibilidade de casamentos homossexuais, mas contra o tipo de argumentação apresentado pela Martha Nussbaum. Daí que esteja longe de considerar que o artigo é a opinião definitiva sobre o assunto. Pelo contrário: Quando a autora mantém a ideia do casamento como uma espécie de contrato trilateral entre os cônjugues e o Estado, justificada a "benção" que este dá ao casamento em virtude de um qualquer interesse público mal esclarecido e fundamentado, abre a porta a discricionariedade de motivos que poderão levar à exclusão dos homossexuais do referido contrato. No fundo, o que a ideia do casamento como um contrato entre os cônjugues e o Estado - que este aceita por ser de interesse público fazê-lo - permite é a de que a inclusão ou exclusão dos homossexuais dependa de uma escolha da comunidade. Nada de mais fatal para os homossexuais, porquanto eles fazem precisamente parte de uma minoria. Por outro lado, o tradicional historicismo com que os gays analisam a sua causa - e a autora também - não me parece minimamente feliz. No fundo, não se defende a não discriminação com base numa linguagem de direitos negativos, que são um a priori da discussão partilhado por todos, mas numa leitura do progresso da história, que pode ou não ser partilhada pelos interlocutores. Por outras palavras, diz-se algo como "a segregação racial já não era admissível nos anos 60, por alturas do Woodstock e do movimento hippie" quando alguém pode contra-argumentar que a "discriminação dos gays é admissível no início do século XX!, na medida em que a maioria esmagadora das comunidades continua a reconhecer e a representar a ideia do casamento como uma união entre homem e mulherl". Eu percebo o objectivo do ideia: visa-se com essa narrativa tornar o casamento homossexual - assim como o reconhecimento de outras causas como uma inevitabilidade -, mas reconheça-se que como argumento numa discussão raci onal essa narrativa tem pouco ou nenhum valor argumentativo. É por isso que continuo a defender a possibilidade do casamento homossexual pelo simples facto de o casamento ser um direito negativo. Um direito a celebrar o contrato entre duas pessoas, em relação ao qual o Estado não tem nada a ver (assim como não tem nada a ver com a compra da casa, com o empréstimo que recebo do banco ou com o testamento que deixo). Eu sei que custa particularmente à esquerda defender este tipo de argumentação, na medida em que ela não abrange, nem justifica os benefícios que o casamento possa dar aos casados e que não abrangem os solteiros; mais sem também que assim que se argumenta a favor do casamento homossexual com base na ideia de que o casamento é um direito negativo, volta-se o feitiço contra o feiticeiro e regressamos à argumentação "tipo bullshit" do interesse público, que cada um aceita, se quiser. Mas é a única argumentação que realmente conta num Estado de Direito, no sentido de obrigar os cidadãos - mesmo os mais religiosos - a aceitar que a sua lib erdade termina onde a dos outros começa. + link do comentário -- José Barros 01.07.2009 17:34 A discussão acima ilustra bem os problemas que identifico no texto da Martha Nussbaum (é uma autora, caro LA-C). Quando se justifica a certificação do Estado com um determinado interesse público, que ninguém consegue justificar em termos que sejam aceites pela generalidade das pessoas, necessariamente se enfraquece o argumento a favor dos casamentos homossexuais. É que tanto é legítimo argumentar que o interesse público reside na promoção da entreajuda entre pessoas, independentemente da sua orientação sexual, como na perpetuação da espécie, objectivo igualmente legítimo e compreensível, que levaria, no entanto à proibição do casamento homossexual. Continua-se a discutir o assunto durante horas e ninguém se entende. Assim como também podemos argumentar a favor do casamento homossexual com o fim da escravatura ou da segregação racial, que, e é esse o meu ponto, enquanto o fizermos numa perspectiva historicista, isto é, não assente em argumentos, mas numa narrativa de progresso histórico, não convenceremos ninguém de que o levantamento da proibição seria, de facto, um progresso. O ponto não pode ser esse, mas sim, o de que o casamento é um contrato entre duas pessoas que implica obrigações. E que essas obrigações - que constituem o núcleo do casamento e o caracterizam enquanto tipo contratual - podem ser assumidas por casais homossexuais da mesma forma que têm sido assumidas por casais heterossexuais. E que, assim sendo, a exclusão dos homossexuais significa uma redução da sua liberdade contratual que não tem justificação na natureza do contrato, naquilo que o caracteriza, mas sim numa tradição que não cabe a um Estado neutro proteger, para mais quando tal protecção redunda numa violação dos direitos negativos dos homossexuais. O que interessa a um contrato não é, em princípio, a identidade dos contraentes, mas a sua capacidade de cumprir as obrigações que dele derivam. Quando existem restrições relativamente às pessoas que possam celebrar o contrato, elas devem-se a incapacidades naturais (caso dos menores, interditos ou inabilitados), não a traços identitários ou opções das pessoas que os queiram celebrar. É nesse sentido que a proibição dos casamentos homossexuais se torna arbitrária. Mas como digo, a argumentação liberal nesta matéria só vai ao ponto de levantar a proibição. Porque logo que se defendam benefícios atribuídos pelo Estado aos casados, a discriminação passa a incidir sobre os solteiros e os homossexuais passam a ser discriminadores e não discriminados. Aqui cabe distinguir: há direitos que advêm do casamento (direito à herança, a indemnização em caso de morte) que não violam direitos negativos de outrém, pelo que são merecedores de tutela por parte do Estado; outros direitos, como benefícios fiscais ou o abono de família, violam os direitos dos solteiros, porque, mais uma vez, a sua justificação terá de encontrar-se num "interesse público" que não é partilhado por todos os cidadãos, a começar nos solteiros, que têm direito a não querer ter filhos e a não pagar mordomias aos que os querem ter. + link do comentário -- João Galamba 01.07.2009 17:47 O problema do argumento liberal é o de que o casamento civil não é uma instituição liberal. A Nussbaum fala disso mesmo quando aborda a questão do reconhecimento, que me parece ser a única forma de discutir este tema Já agora, escreves: como na perpetuação da espécie, objectivo igualmente legítimo e compreensível, que levaria, no entanto à proibição do casamento homossexual. ISTO NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO, POIS A FILIAÇÃO JÁ NÃO É UM FENÓMENO NATURAL + link do comentário + responder -- Caro José Barros, "O ponto não pode ser esse, mas sim, o de que o casamento é um contrato entre duas pessoas que implica obrigações. E que essas obrigações - que constituem o núcleo do casamento e o caracterizam enquanto tipo contratual - podem ser assumidas por casais homossexuais da mesma forma que têm sido assumidas por casais heterossexuais. E que, assim sendo, a exclusão dos homossexuais significa uma redução da sua liberdade contratual que não tem justificação na natureza do contrato, naquilo que o caracteriza, mas sim numa tradição que não cabe a um Estado neutro proteger, para mais quando tal protecção redunda numa violação dos direitos negativos dos homossexuais." Concordo inteiramente com esta forma de colocar o problema. De facto, a questão é exactamente essa e quem é contra o casamento homosexual devia, por honestidade intelectual, assumir claramente que considera que existem razões objectivas que impedem os homosexuais de assumir as obrigações tipicas do casamento, e explicar porquê. O resto é conversa e pura diversão, que so traz agua ao moinho daqueles que defendem que a aceitação do casamento homosexual teria como consequência descaracterizar completamente a instituição casamento. Não teria, e o objectivo dos homosexuais é exactamente o contrario : eles querem poder beneficiar da instituição que existe hoje e que resulta da tradição. Juntar-se mediante um contrato de outro tipo, ou mesmo sem contrato nenhum, ja o podem fazer... Não sei até que ponto esta critica se aplica ao texto citado por João Galamaba porque, como ja disse, não o li . + link do comentário -- "government cannot exclude any group of citizens from the civil benefits or the expressive dignities of marriage without a compelling public interest". Quando se apela a noções tão vagas como o interesse público está-se precisamente a dar o flanco a todo o tipo de críticas. O que é que será numa sociedade pluralista, formada por grupos sociais radicalmente diferentes, um "compelling public interest"? Cada grupo social o definirá de forma diferente e o Estado fatalmente terá de preferir a definição de um grupo em detrimento de outro. Já agora, escreves: como na perpetuação da espécie, objectivo igualmente legítimo e compreensível, que levaria, no entanto à proibição do casamento homossexual. ISTO NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO, POIS A FILIAÇÃO JÁ NÃO É UM FENÓMENO NATURAL É indiferente ao meu argumento. Se o interesse público pode ser qualquer coisa, muda a frase "para a perpetuação da espécie de forma natural". A questão é sempre a mesma: quem é que define o interesse público? E como se fundamenta racionalmente o mesmo? + link do comentário #Aventar » Feed Aventar » Feed de comentários Feed de etiquetas Aventar » casamento homosexual Aventar WordPress.com * Início -- * Filed Under: economia, sociedade Tagged With: casamento homosexual, sociedade, vidinha Já não era sem tempo! -- * Filed Under: sociedade Tagged With: casamento, casamento homosexual, gay, homosexualidade Um referendo para mim, um referendo para ti -- * Filed Under: sociedade Tagged With: casamento homosexual, referendo Subscrever o feed do Aventar . 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Contudo, a maior incoerência está no CDS, partido que se se tem apresentado como campeão dos valores tradicionais e que, afinal, tem um registo de votos e de posições de destacados dirigentes, favorável à legalização do aborto e ao casamento homossexual, como é demonstrado na carta-aberta do Presidente do Partido Portugal Pro-Vida (PPV), Prof. Luís Botelho Ribeiro, ao Dr. Paulo Portas, presidente do CDS, de 29-5-2011: «Ex.mº Senhor Presidente do CDS-PP, segunda-feira, 30 de maio de 2011 O CDS, o aborto e o casamento homossexual [Grito%252C+de+Homer+Simpson.jpg] -- Ainda nesse dia, Sócrates manifestou-se «chocado» (sic) com estas declarações de Passos Coelho e acusou Passos de adaptar «as convicções às conveniências» (sic)... E Paulo Portas respondeu, também em 26-5-2011, que não faz sentido reabrir a hipótese de novo referendo antes de passarem, pelo menos, dez anos sobre o anterior. Contudo, a maior incoerência está no CDS, partido que se se tem apresentado como campeão dos valores tradicionais e que, afinal, tem um registo de votos e de posições de destacados dirigentes, favorável à legalização do aborto e ao casamento homossexual, como é demonstrado na carta-aberta do Presidente do Partido Portugal Pro-Vida (PPV), Prof. Luís Botelho Ribeiro, ao Dr. Paulo Portas, presidente do CDS, de 29-5-2011: «Ex.mº Senhor Presidente do CDS-PP, Offline Desde: 29.05.2011 casamento homosexual Segunda, 30/05/2011 - 23:40 Que roupa achavam giro num casamento homossexual? deixem as vossas ideias xD -- sbarbosa2 escreveu: Que roupa achavam giro num casamento homossexual? deixem as vossas ideias xD -- Eu acho que não deve haver diferença alguma, se tanto tempo lutaram pela igualdade em relação aos casais hetero, porquê fazer do vosso casamento algo diferente? pessoalmente sou a favor do casamento homossexual, pela parte legal e afectiva, o casamento é algo que a maior parte de nós sonha desde pequenos. mas sou contra posturas espampanantes e descabidas que muitos casais têm e fazem de um dia que deveria ser especial quase um espectáculo de circo. Vistam-se como se fossem casar, só isso Sorriso sexta-feira, 5 de julho de 2013 opinião: Porque os budistas apoiam o casamento homossexual [03714567.jpg] Neste artigo do Washington Post, Michaela Haas explica que como o Buda nunca falou desse assunto, várias interpretações são possíveis sobre o casamento homossexual. O Dalai Lama diz que não devemos diferenciar os sexos. Segundo o budismo o importante numa relação a dois é a compaixão e o amor. Why Buddhists Should Support Gay Marriage — DAKINI POWER #RSS 2.0 RSS .92 Atom 0.3 Feed de comentários de mistura grossa » O CASAMENTO HOMOSSEXUAL E OUTROS MAIS IMPRESSÕES SOBRE A HECATOMBE IMOBILIÁRIA/FINANCEIRA “made in USA” DEFINITIVAMENTE ISTO NÃO É (só e sobretudo) UM PAÍS, MAS MUITO MAIS “UM LUGAR MAL FREQUENTADO” ____________________ procurar -- _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O CASAMENTO HOMOSSEXUAL E OUTROS MAIS Setembro 28th, 2008 -- homosexuais o homem nao pode casar com homem porque deus nao se alegra disso,abra sua biblia em LEVITICOc18v19ao30, ta vendo meus irmaos esta tudo na biblia, muitas pessoas nao estao obedecendo, a palavra de deus. meus irmaos nao fique com raiva de mim eu so prego a biblia. * 3. Fernando Rocha | Fevereiro 12th, 2009 ás 18:53 Eu não fico com raiva de si porque recusa esta situação, alegando essa recusa com a Bíblia. Para mim a Bíblia não é um livro sagrado, pois acredito que ela foi feita por homens, mas como democrata que sou (mais a mais em questões de crença, respeito todas as crenças, embora em algumas não acredite). Não recuso, porque não tenho o direito, também como democrata, de recusar o casamento homosexual; isto é não quero impôr as minhas convicções a ninguém (em questões de moral, convicções desta natureza, cada um tem o direito de escolher as suas). Isto, todavia, não quer dizer que, em minha opinião, o ache necessário, em termos de reivindicação, o casamento homosexual. Se o estatuto da união de facto garantir direitos análogos aos laços de família que o casamento institui, penso que essa devia ser a reivindicação dos homens e das mulheres homosexuais. Mas como lhe digo se essa é uma reivindicação, para mim, tudo bem. Aliás eu, de certo modo, acho o instituto do casamento algo d e demasiado convencional, que “bulha” um pouco com uma certa marginalidade que as relações homesexuais comportam nesta sociedade em que vivemos. 12-O2-2009 – F. Rocha Temos assim a perfeição masculina e a rectidão feminina no mais representativo símbolo da maçonaria. No centro a letra G, de Deus em Inglês, ou seja God, a sétima letra do alfabeto latino e que é a que mais se assemelha a uma espiral. A via láctea, a nossa galáxia forma-se em espiral. A Maçonaria guarda desde os tempos da maçonaria operativa este símbolo como simbiose harmónica perfeita entre o homem e a mulher. Na literatura profana a Maçonaria refere este símbolo como um legado de uma organização profissional de pedreiros-livres aquando da maçonaria operativa, mas este último significado é apenas exotérico, pois o esotérico é mais profundo e remonta à existência do ser humano enquanto espécie em constante evolução O paradoxo filosófico Maçónico O casamento homossexual é então um paradoxo insustentável segundo os princípios maçónicos, pois este é potencialmente infértil e estéril. Não se trata de uma questão religiosa, de deboche de injúria ou de mera homofobia, trata-se de uma questão filosófica, metafísica e transcendental. Tal como refere António Arnaut no seu livro, a oração, a palavra no acto do ritual tem um significado transcendental, e o sacramento entre dois indivíduos do mesmo género representa tão simplesmente o caos, a carência de harmonia, a carência de um outro género que está em falta. Também não concordo com o constitucionalista Freitas do Amaral quando defende que o matrimónio é uma instituição em que um ser mais dotado financeiramente protege um ser mais humilde, como foi o caso ao longo da história da Humanidade. O casamento é uma instituição simbiótica harmoniosa entre dois géneros que se querem em dipolos opostos, com o intuito da criação sob os desígnios do todo-poderoso, seja ele Zeus, A lá, o Grande Arquitecto, o Deus Cristão ou a Mãe Natureza. Poderá argumentar o defensor do matrimónio entre duas pessoas do mesmo sexo, que num indivíduo do sexo masculino poderão existir feminilidades profícuas. Mas é exactamente aqui que se coloca o paradoxo filosófico maçónico, pois a maçonaria sempre procurou a essência, a génese, o baptismo enquanto procura interior do indivíduo mas também da procura do baptismo colectivo do ser humano. O baptismo individual, a procura da luz interior pode ser generalizada, e a maçonaria fá-lo na procura colectiva ao retomarmos aos nossos primórdios existenciais. E sabemo-lo que a união entre dois homens ou duas mulheres está veiculada ao fracasso da infertilidade simbólica e simbiótica. -- Os profanos definem por vezes o casal perfeito com a expressão “Almas gémeas” para definirem um denominador comum para que haja um entendimento constante e uma simbiose perfeita, mas tal como têm um denominador comum, têm de ser de géneros opostos para que haja proficuidade, criação, criatividade, e se remontarmos aos primórdios da existência do Homem, enquanto baptismo colectivo, tal como a maçonaria apregoa, apenas podemos ter concepção quando são não só de géneros opostos, mas também de sexos opostos. Bem sei que por vezes o género do espírito não é o género do sexo! Mas o primitivismo, enquanto observação da luz divina do baptismo da raça humana, evoca sempre o dualismo entre estes dois tipos de géneros sexuais. Não sou homofóbico, pois adoro fraternalmente o meu semelhante, não evoco questões religiosas porque, apesar de baptizado no cristianismo, não sou um católico fervoroso, e nem tenho moralidade para evocar questões de perfídia ou de deboche, mas enquanto profano pensador-livre, pois não considero que um iniciado seja realmente livre pois está condicionado pelas fortes imposições da ordem a que se juntou, tenho a liberdade de analisar filosoficamente, ou seja através do pensamento supostamente puro, as questões que se evocam aquando do matrimónio perante o estado, entre duas pessoas do mesmo sexo. Não sou oposicionista ao casamento homossexual por questões de homofobia, religião, pudor, perfídia ou deboche, mas sou contrário a esta união por esta ser contrária aos princípios, tal como define a maçonaria moderna, especulativos, ou seja filosóficos, metafísicos, transcendentais e sacramentais. Esta união é contrária aos princípios sagrados da união harmoniosa entre dois seres, porque simplesmente é primariamente estéril, sendo assim antagónica às doutrinas sagradas da procriação e da fertilidade tão idolatradas por todos os povos e culturas do mundo. A Maçonaria ao defender esta união que é iniciaticamente infértil, incorre num paradoxo especulativo crasso. -- É curioso que, constatado o paradoxo exposto, o autor do texto (que garante não ser homofóbico) apenas reforce uma das contradições inerentes. Ou seja, o autor refere: "Bem sei que a Maçonaria acredita num vasto número de trindades como a Liberdade, Igualdade, Fraternidade (...) A Maçonaria é abonatória da Liberdade, e sempre o foi através dos tempos e através da história" Mas depois ignora-o e centraliza os seus argumentos numa simbologia que nada tem a ver com o casamento, mas sim com o feminino e o masculino, para justificar a contradição que existe quando a Maçonaria apoia o casamento homossexual. Não é uma contradição também a Maçonaria defender ao longo de séculos a Liberdade, Igualdade e Fraternidade e depois não aceitar esta união? Isto parece ter ficado esquecido no texto. Outra coisa que não se percebe é quando refere que: -- João Pimentel Ferreira25 de julho de 2011 às 10:46 Caro Rodrigo. O casamento entre dois heterossexuais inférteis, preconiza uma vontade visceral de constituir família tendo filhos. Ou seja, o casamento heterossexual não é à partida infértil, podendo-o ser devido a alguma patologia, já o casamento homossexual é uma escolha consciente entre os nubentes para levarem uma vida de infertilidade. Ninguém parte de bom grado consciente da sua infertilidade para um casamento, a não ser os nubentes homossexuais. Melhores cumprimentos ResponderEliminar -- 3. [anon36.png] João Pimentel Ferreira23 de novembro de 2014 às 16:46 A sodomia é algo que sucede em alguns primatas, é verdade. Há várias espécies animais com instintos homo-afetivos. A homoafetividade faz parte da Natureza, e nos humanos ela revela-se na maioria dos casos no companheirismo e na camaradagem entre vários homens. Todavia, nunca evoquei o "instinto primário" nem a "questão natural" para condenar o casamento homossexual. Tentei evocar - mesmo com alguns sofismas admito - a Filosofia. Faço-lhe uma pergunta retórica: porque por exemplo, as sociedades ocidentais condenam os casamentos poligâmicos e não condenam os casamentos homossexuais? Qual o problema legal e moral, de um homem casar com três mulheres? Eliminar Responder * Notícias Início Noticias Geral CDS reitera: casamento homossexual não é prioritário CDS reitera: casamento homossexual não é prioritário Quinta, 08 Abril 2010 00:00 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail FLAvila_Pe_Bancada O CDS-PP voltou esta quinta-feira a manifestar-se contra o casamento homossexual, no dia em que Tribunal Constitucional (TC) confirmou a constitucionalidade de uma proposta de lei que os democratas cristãos reiteram que "não é prioritária" face ao "desemprego galopante". Na sequência de um pedido do Presidente da República de fiscalização preventiva de quatro artigos do diploma que prevê o casamento homossexual, o TC aprovou a sua constitucionalidade, considerando que o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo não colide com o reconhecimento e a proteção da família como "elemento fundamental da sociedade". Reagindo ao acórdão, o deputado do CDS-PP Filipe Lobo D'Ávila reiterou que a proposta de lei "não é prioritária", quando "os problemas do país são o aumento das falências" das empresas e "o desemprego galopante". -- O CDS-PP, adiantou Filipe Lobo D'Ávila, continua, por outro lado, "a ter dúvidas" em relação ao artigo "mais polémico" e que "não foi escrutinado" pelo Tribunal Constitucional, o de que "qualquer interpretação" sobre a adoção pelos tribunais "não pode ser no sentido de que o casamento implique a adoção". A proposta de lei que legaliza o casamento homossexual foi aprovada pela Assembleia da República em votação final global a 11 de fevereiro, com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e Partido Ecologista "Os Verdes". O diploma retira do Código Civil a expressão de "sexo diferente" na definição do casamento, mas impede a adoção a pessoas casadas do mesmo sexo. * Notícias Início Noticias Familia CDS manifesta "discordância" pela promulgação pelo Presidente do casamento homossexual CDS manifesta "discordância" pela promulgação pelo Presidente do casamento homossexual Segunda, 17 Maio 2010 21:48 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail * Notícias Início Noticias Familia Casamento Homossexual: CDS diz que avançar com adopção seria "uma fraude" Casamento Homossexual: CDS diz que avançar com adopção seria "uma fraude" Terça, 19 Janeiro 2010 16:18 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail JAlmeida20Dec20Jornalistas O CDS-PP considerou esta quarte-feira que se estará perante uma “fraude” se o PS decidir incluir a adopção na lei sobre o casamento homossexual, lembrando que o primeiro-ministro não tem mandato para essa alteração. “Nós entendemos que essa hipótese seria uma fraude, porque o PS foi claro, o primeiro-ministro foi claro, dizendo que o mandato que tinha era para o casamento e não para a adopção”, defendeu o secretário-geral do CDS-PP, João Almeida. Segundo o Diário de Notícias o PS admite incorporar o direito à adopção na lei dos casamentos homossexuais, caso o Tribunal Constitucional (TC) venha a chumbar a lei aprovada na Assembleia da República, na sexta-feira. Numa reacção a esta notícia, João Almeida lembrou que se o Tribunal Constitucional ‘chumbar’ a lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo o PS terá três hipóteses: desistir do diploma, convocar um referendo para “obter um mandato que reconhece não ter” ou avançar “para além do mandato que tem”. * Notícias Início Noticias Familia CDS acusa Sócrates de discriminar portugueses que pedem referendo ao casamento homossexual CDS acusa Sócrates de discriminar portugueses que pedem referendo ao casamento homossexual Domingo, 10 Janeiro 2010 18:06 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail -- Telmo_Correia-_OE_1 Telmo Correia afirmou esta sexta-feira, na Assembleia da República que a proposta do Governo institui “uma verdadeira discriminação”. O Deputado do CDS-PP, considera que a proposta do Governo sobre o casamento homossexual “institui uma verdadeira discriminação” e vem demonstrar que o PS teve “alguma dúvida e insegurança” sobre esta matéria. Já o CDS apresentou no seu Programa eleitoral a defesa da definição actual de casamento.